OS FALARES DAS PALAVRAS VISIONÁRIAS
No poder do sentimento confessional presente
No poder do sentimento confessional presente
à sombra do juazeiroE O QUASE-DISTANCIAMENTO NA ESCRITURAÇÃO SANTANENSE
Maria do Socorro Ricardo
escritora e pesquisadora
escritora e pesquisadora
Às vezes, mas só às vezes, um livro por si não alcança o reconhecimento merecido ou desejado. Na verdade, mais desejado do que merecido. E, nesta hora, ao invés de se dizer shazam ou outra, dessas palavras mágicas, em seu lugar aparece um comentarista, um articulista, um ensaísta, um que gosta de comentar o trabalho dos outros. E, aí, o livro ganha um brilho diferente, porque passa a ser visto além dos olhos do autor, dos autores no caso de antologia (neste caso, “À sombra do juazeiro” – iniciativa do Portal Maltanet).
Assim, uma edição poderá continuar igual à edição que é ou, mais cedo ou mais tarde, uma nova roupagem sobre a obra que salva um certo livro do esquecimento. Há de se fazer um trabalho notável como vi em alguns casos com livros inexpressivos que foram traduzidos e ganharam luminosidade. Se não fosse aquela descoberta, aquele novo fazer ou refazer da tradução que tirou o livro de onde estava, ele iria permanecer, mas sem nenhuma lembrança; como de fato são vários livros em uma livraria, em uma biblioteca ou mesmo na casa de alguém. O livro existe, ele está ali, porém é completamente invisível.
Se um tradutor tomar a devida liberdade ao traduzir (que é o mesmo que trair) uma obra literária, cortando arestas, dando vazão em certos pontos, sem pensar duas vezes em meter a tesoura onde não foi chamado, ousando onde o autor original não ousou, fazendo quase uma obra à parte, valorizar essa ou aquela personagem – que maravilha! Poderá salvar um livro da poeira e da falta de interesse. Não que o mérito seja do tradutor, pois se o autor original mérito algum tivesse o livro a ser traduzido (traído) jamais chegaria às mãos do tradutor. É, em apressada comparação, aquele disco do Tom Zé que foi descoberto por um americano e o tirou do esquecimento. Dependerá da sorte, da energia de cada um.
É sobre isto que quero confessar hoje, aqui, sob este título de os falares das palavras visionárias no poder do sentimento confessional presente à sombra do juazeiro e o quase-distanciamento na escrituração santanense. Sempre há a possibilidade de uma crítica fazer mudanças em um trabalho, quando esta crítica nos faz enxergar coisas que não tínhamos visto.
E uma edição, mesmo sem boom comercial do tipo Paulo Coelho, poderá obter grande aceitação no mercado de livros. “Muitos teóricos de literatura defendem a ideia de que a Poesia não pode existir sem a Linguagem. Com surgimento do Pós-Modernismo e da Pós-Modernidade, entrementes, a poesia de vanguarda se apresenta das formas mais variáveis possíveis. É talvez a poesia experimental, ou uma de suas modalidades, a poesia sonora, por exemplo. A sonoridade também não deixa de ser uma forma de expressão, ou de linguagem”. E mais sobre este assunto da citação entre aspas, leia em “Uma Teoria do Paradoxo: um ensaio sobre a nova poética contemporânea”.
Prosseguindo com estas confissões de escritora e pesquisadora,
Assim, uma edição poderá continuar igual à edição que é ou, mais cedo ou mais tarde, uma nova roupagem sobre a obra que salva um certo livro do esquecimento. Há de se fazer um trabalho notável como vi em alguns casos com livros inexpressivos que foram traduzidos e ganharam luminosidade. Se não fosse aquela descoberta, aquele novo fazer ou refazer da tradução que tirou o livro de onde estava, ele iria permanecer, mas sem nenhuma lembrança; como de fato são vários livros em uma livraria, em uma biblioteca ou mesmo na casa de alguém. O livro existe, ele está ali, porém é completamente invisível.
Se um tradutor tomar a devida liberdade ao traduzir (que é o mesmo que trair) uma obra literária, cortando arestas, dando vazão em certos pontos, sem pensar duas vezes em meter a tesoura onde não foi chamado, ousando onde o autor original não ousou, fazendo quase uma obra à parte, valorizar essa ou aquela personagem – que maravilha! Poderá salvar um livro da poeira e da falta de interesse. Não que o mérito seja do tradutor, pois se o autor original mérito algum tivesse o livro a ser traduzido (traído) jamais chegaria às mãos do tradutor. É, em apressada comparação, aquele disco do Tom Zé que foi descoberto por um americano e o tirou do esquecimento. Dependerá da sorte, da energia de cada um.
É sobre isto que quero confessar hoje, aqui, sob este título de os falares das palavras visionárias no poder do sentimento confessional presente à sombra do juazeiro e o quase-distanciamento na escrituração santanense. Sempre há a possibilidade de uma crítica fazer mudanças em um trabalho, quando esta crítica nos faz enxergar coisas que não tínhamos visto.
E uma edição, mesmo sem boom comercial do tipo Paulo Coelho, poderá obter grande aceitação no mercado de livros. “Muitos teóricos de literatura defendem a ideia de que a Poesia não pode existir sem a Linguagem. Com surgimento do Pós-Modernismo e da Pós-Modernidade, entrementes, a poesia de vanguarda se apresenta das formas mais variáveis possíveis. É talvez a poesia experimental, ou uma de suas modalidades, a poesia sonora, por exemplo. A sonoridade também não deixa de ser uma forma de expressão, ou de linguagem”. E mais sobre este assunto da citação entre aspas, leia em “Uma Teoria do Paradoxo: um ensaio sobre a nova poética contemporânea”.
Prosseguindo com estas confissões de escritora e pesquisadora,
(pesquisa em andamento)