Os maiores amigos da infância de Zezito foram a sua avó materna, a parteira santanense Maria Cavalcanti (casada com Francisco Pedro Cavalcanti), e o avô paterno Manoel Baptista Almeida.
Rua Barão do Rio Branco, em Santana do Ipanema, onde se estabelecera o comerciante José Cavalcanti Almeida (Zezito) na década de cinquenta.
Zezito Almeida, aos 23, em 1960, com seu DKW
Agropecuarista santanense José Cavalcanti Almeida (Zezito: 1936-1999) pioneiro na mudança da qualidade bovina no Sertão alagoano ao introduzir gado puro de origem em Santana do Ipanema. Seu rebanho várias vezes premiado em exposições e feiras agropecuárias. No comércio exercera atividades (atacadista e varejista) na Rua Barão do Rio Branco.
O agropecuarista Zezito Almeida, com um de seus reprodutores puros de origem, aos 62 anos, no curral de sua Fazenda Gravatá, em Areias Brancas (origem do soneto).
A escritora santanense Maria do Socorro Ricardo e o marido José Cavalcanti Almeida (Zezito)
Maria do Socorro Ricardo e José Cavalcanti Almeida (Zezito)
Maria do Socorro Ricardo e José Cavalcanti Almeida (Zezito)
José Cavalcanti Almeida (Zezito) em sua fazenda Areias Brancas
O SONETO DA FAZENDA AREIAS BRANCAS
Idades antigas, dos tempos heroicos,
vento nas folhas é saci com cachimbo
e em cambalhotas perde-se no limbo.
Em Areias Brancas, Zezito, um estoico.
Logo vencida a batalha do Peloponeso,
Zezito escreveu nas pedras sem alarde;
voltava Zezito à fazenda – era tarde! –
oricurizeiros espalhados, quietos, ilesos.
Tempo de mormaço nas Areias Brancas,
nuvens de chuva vêm e a porteira tranca;
Zezito, na rede, e o pé de vento avança.
Zezito, eis a eloquência, Calíope lhe diz,
na física quântica o tempo é só um triz;